sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Manuelino - Arquitectura Civil

7-Fevereiro-2013

Sumário: Manuelino - Arquitectura Civil
.............................................................................................

Habitação Nobre
Num periodo de apogeu económico, o Rei D. Manuel intervém nos Paços reais, introduzindo o seu estilo muito próprio e manda construir Paços de raiz.

Paço real em Alvito (perto de Beja)


Trata-se de um edifício com uma estrutura de grandes dimensões, pois tem quatro torres cilíndricas ligadas entre si através de 4 corpos horizontais.
Existe em todo o edifício uma forte presença da Arquitectura árabe. Exemplo disso é o pátio que apesar de sugerir um claustro é claramente um pátio de morfologia árabe. Este pátio estabelece uma relação com o edifício semelhante à relação entre o edifício e a rua.

Paço de Sintra



O Paço de Sintra é constituído por vários volumes construídos ao longo de sucessivas épocas, é um dos edifícios portugueses de arquitectura realenga mais mediáticos e por isso classificado de Monumento Nacional.
A origem deste Paço remonta provavelmente para o paço dos walis mouros. 
A imagem do edifício actual resulta de duas etapas de remodelação: a primeira, no reinado de D. João I (séc. XV); a segunda, no reinado de D. Manuel I (séc. XVI).
Este edifício tem o maior conjunto de azulejos mudéjares de Portugal.
É um edifício notável devido às suas duas grandes chaminés. É um dos "ex-libris" de Sintra.

Paço de Évora



Edifício construído antes do reinado de D. Manuel e posteriormente modificado por este.
Existe uma forte influência árabe, através dos arcos árabes em tijolo, por outro lado estão presentes as cordas da gramática manuelina.
Este Paço era um dos edifícios mais importantes do reino, tendo como principais elementos o claustro do renascimento, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia.
Actualmente, a Galeria das Damas é o restou do edifício como exemplo do estilo manuelino, apesar dos traços renascentistas. 
O edifício é composto por um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre. Relativamente ao piso superior, existem dois salões e um vestíbulo de estilo mourisco. No exterior existe o torreão, este é constituído por dois andares e termina num pináculo hexagonal com uma porta manuelina.


Torre de Belém 


O nome original do edifício é Torre de São Vicente e foi edificada entre 1515 e 1519, no reinado de Dom Manuel tendo como objetivo a defesa do rio Tejo e da cidade de Lisboa, situada a meio do rio, rodeada de água, uma vez que o rio se prolongava até aos Jerónimos.
A Torre é constituída pelo Baluarte e a Torre.
Sendo que o Baluarte tem a forma hexagonal e o interior é constituído por um pátio com aberturas para as peças de artilharia e caves que foram utilizadas como espaços de prisões.
O terraço é rodeado de ameias e seis guaritas. Salientando o aspecto defensivo. 
A Torre possui quatro andares: no primeiro situa-se a Sala do Governador, no segundo andar, na Sala dos Reis com uma varanda virada para o rio; no terceiro piso fica a Sala de reuniões, no último andar encontramos uma capela, e por fim, o Terraço com ameias e quatro guaritas. Todo o monumento está decorado ao estilo Manuelino.
Este edifício é uma síntese da arquitectura do Manuelino, simbólica e aposta no exotismo. É o verdadeiro símbolo dos descobrimentos.
É um edifício de grande qualidade feito pelos arquitectos portugueses Francisco e Miguel De Arruda.























Sem comentários:

Enviar um comentário