quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mosteiro da Batalha, Igreja de S. Domingos de Elvas, Igreja de S. Francisco de Estremoz, Igreja de Sta. Maria do Olival em Tomar e Igreja de S. João Baptista em Tomar.

29-Novembro-2012
Sumário: Mosteiro da Batalha, Igreja de S. Domingos de Elvas, Igreja de S. Francisco de Estremoz, Igreja de Sta. Maria do Olival em Tomar e Igreja de S. João Baptista em Tomar.
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Mosteiro da Batalha
· Marca da nossa independência, face ao poder dos Castelhanos.
· 1385 – D. João I – vitória de Aljubarrota.
· Diferente altura entre a nave central e a nave lateral, não sendo significante.
· Em planta de cruz latina, a igreja revela o apego à tradição do gótico mendicante português. Trata-se de um templo de 3 naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as laterais de igual profundidade (as mais interiores no enfiamento das colaterais; as exteriores deitando para o braço final do transepto), todas elas precedidas de um tramo recto (ligeiramente prolongado na capela-mor). 
· Arcobotantes em cima das naves laterais, 2 andares.
· Capela do Fundador.
· Sistema de vãos de grande dimensão (perecem mais altos do que são).
· Gablete (término da janela até onde acaba o frontão).
· Excesso de decoração.
· Sucessão de luzes acompanhadas pelo vitral.
Cabeceira
· Dinamismo que constitui o gótico.
· Capelas inacabadas.
Entrada Lateral
· Pormenores do edifícios exagerados.
· Arcobotantes abertos.
· Janela com renda no meio.
· Expressão decorativa.
Cobertura
· Abóboda de penetrações laterais (ou abóboda estrelada – mais abatida que as do gótico), do gótico tardio.
Claustro
Com galerias muito altas, muito abertas e de grande dimensão, galerias com arcos com uma altura muito significativa.
Igreja de S. Domingos de Elvas
 http://www.pbase.com/image/96960620                                                                 

Actualmente só existe a cabeceira como havia na origem; Um dos mais desenvolvidos na Arquitectura Mendicante;
Cinco capelas, ajudam a perceber a verticalidade dos mendicantes;
Cabeceira escalonada: feita da escala maior para a escala menor;
Capela-mor: mais alta, mais larga, mais profunda;
Na Arquitectura medieval, as capelas laterais eram sempre iguais umas às outras, não se notava esta diferenciação;
Usualmente as capelas estão fisicamente separadas, mas neste caso à uma ligação entre estas:
Valor simbólico: estão a considerar que a capela-mor não se esgota em si própria, mas prolonga-se para as capelas laterais, realçando a sua importância;
Elementos ligados como de um todo de tratasse;
Aspecto que só se verifica nos edifícios mendicantes;
Os outros edifícios passaram a adoptar esta técnica da capela escalonada, dai  a importância dos mendicantes no desenvolvimento da Arq. Gótica;
- Interior:
Naves alteradas no séc. XVI;
Cabeceira: parte pequena de ligações das capelas, está sempre presente;
Capelas escalonadas com dimensões diferentes, percebendo-se o interior pela dimensão das entradas;
A porta anuncia a dimensão e a importância da capela / diferença de escala;
- Arquitectura mendicante: simples, barata, pobre e modesta;
– Preocupação curiosa uma vez que a abertura destas passagem e o próprio escalonamento da cabeceira eram muito difíceis de fazer;
- Abóbada com penetrações laterais;
- A cabeceira é o único elemento onde os mendicantes cedem ao gótico internacional. Abertura de vãos de carácter vertical, embora simples e cuidados, sem grande exuberância, que possibilitam uma luz simples e com pouca dinâmica.

Igreja de S. Francisco de Estremoz
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Francisco_(Estremoz)#Galeria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Francisco_(Estremoz)#Galeria
- Fachada alterada no Barroco
- Interior:
Nave central com iluminação a nível superior através de janelas na fachada;
- Aqui não se usa a pedra na totalidade do edifício;
As paredes são de alvenaria e depois caiadas de branco, o que permite uma maior leveza;
Mais simples e barato, devido também à cobertura em madeira;
Parede branca, mais luz e caracter de leveza;
A luz é moderada, controlada e sem excessos;
- Aberturas muito pequenas, quase insignificantes, não era preocupações dos mendicantes;
- Edifício com três capelas;
- Diferenças em relação aos edifícios do norte: não se utiliza a pedra, esta aqui só serve de suporte, utilizando-se a alvenaria e madeira, para criar maior leveza; e as do sul têm ainda menos aberturas que as do norte.

Igreja de Sta. Maria do Olival (Tomar)

- Igreja não mendicante, mas feita segundo o modelo deste, não tendo qualquer diferença para estas;
- Igreja pequena e simples, com três naves;
- A cabeceira é igual a uma cabeceira mendicante e as capelas comunicam entre si;
- Fachada:
Tem um grande portal com gabelete: prolongamento do portal fora do arco, de modo a aumentar a verticalidade;
Grande rosácea. Esta e o gabelete são as únicas características não mendicantes;
- O nome mostra que não é mendicante, se fosse teria de chamar-se S. Domingos, S. Francisco ou Sta. Catarina.

Igreja de S. João Baptista (Tomar, séc. XV)


- Edifício não mendicante, embora possua características deste;
- Mesmo tipo de aberturas nas naves central e laterais;
- Edifício muito simples, mais que os mendicantes;
- Interior: idêntico aos mendicante, com paredes de alvenaria, cabeceira mais pequena, com capelas também mais pequenas;
- Não existe passagem entre as capelas;
- Cobertura em madeira;
- Vãos pequenos e capiteis pobres tal como nos mendicantes;
- Simplicidade notória nos capiteis das colunas;
- Edifício com alguns erros:
– Arcos com medidas diferentes entre si;
– Vãos desenquadrados com os arcos;
– Notória falta de formação de quem constrói;
Muitos destes edifícios são feitos por voluntários que ajudam sem receber nada em troca;
– Se a cobertura fosse em pedra o edifício desmoronava-se.



























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