sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Comparação de Góticos internacionais com o caso português do Mosteiro da Batalha

6-Dezembro-2012
Sumário: Comparação de Góticos.
Catedral de Notre-Dame.
Catedral de Winchester.
Catedral de Ulm.
Mosteiro da Batalha.
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Catedral de Notre-Dame
Gótico Francês







•- Paris encontrava-se com grande crescimento populacional e económico.
•- Maurice de Sully bispo de Paris, pretende:
•       - a demolição da antiga igreja de Saint – Etienne e a construção da Notre-Dama;
•       - desenvolvimento de uma praça entendida como um espaço intermediário entre o mundano e o divino;
•       - construção da Rue Neuve – Notre – Dame para dar acesso à Catedral.
•- A primeira pedra foi lançada no século XII no ano de 1163 na presença do Papa Alexandre III, na Ilê de La Cité.
•- A fachada é imponente e harmoniosa pelo conjunto de linhas verticais e honrizontais.
•- Tem 4 poderosos contrafortes para que as torres subam para o céu.
- Tem 41m de largura e 43 metros de altura até à base das torres, tem o total de 63 metros de altura até ao cume das torres.
- O centro da fachada tem uma rosacea com 9,6 metros.
- Em frente da rosácea existe uma balaustrada com 28 estátuas.
- No piso inferior à galeria dos Reis há três portas identicas, em que o Portal Central chamado Portal do Juizo Final.
- A cobertura tem uma estrutura única, com dimensões de mais de 100 metros de comprimento e 13 metros de largura na nava, no transepto tem 40metros e 10 metros de altura.
- A implementação de ogivas era necessária para telhados ingremes, a escassez de madeira devido ao desenvolvimento propiciou a acentuação das coberturas inclinadas .
- A seta (torre) da igreja foi construida em cima do transepto em 1250 e desmontada em 1786 e 1972.
- Violle-.le-duc, decidiu criar uma segunda seta com uma base octogonal e descarrega sobre quatro pilares do transepto, tem 93 metros do chão.
- Nos vitrais, a Rosa Sul encontra-se na fachada Sul do transepto e tem pinturas alusivas ao novo testamento.
Catedral Winchester
Gótico Inglês







- A Catedral de Winchester é datada do séc. XII.
- É a igreja mais importante anglo-saxónica.
- É uma igreja convento, lugar de peregrinação e cura.
- Exemplo de todas as principais fases da arquitectura inglesa.
- A fachada contém as principais caracteristicas góticas, tem uma imponente janela gótica, subdividida em várias janelas em ogiva com vitrais.
- A fachada principal tem 3 portais, sendo que o central é maior que os laterais, mas são tipicamente góticos com o arco em ógiva como elemento arquitectónico marcante em todo o edifício.
- A cobertura é muito inclinada para elevar e dar a noção de uma maior verticalidade bem como outros elementos arquitectónicos como os pináculos laterais que têm como função aumentar a dimensão do edifício na tentativa de elevar o edifício ao divino, os pináculos são repetidos nas fachadas laterais.
- O arco ogival é repetido exaustivamente ao longo do edificio, sendo a imagem de marca do gótico.
- No interior existe a capela epifania no transepto Norte, cuja caracteristica principal são os seus vitrais coloridos.
- Existe a grande tela de pedra, objecto arquitectónico esculpido localizado atrás do altar-mor.
- A igreja também tem a capela venerável no transepto sul.

Catedral de Ulm
Gótico Alemão


- A Catedral de Ulm (em alemão: Ulmer Münster) é a mais alta igreja do mundo, com a torre de 161,53 m de altura e 768 degraus. É também um exemplo típico da arquitectura eclesiástica gótica. Embora seja chamada de catedral por seu grande tamanho, a Catedral de Ulm nunca foi sede de um bispo.- No século XVI , a paróquia de Ulm se localizava fora dos muros da cidade e os burgueses decidiram unir forças para erguer uma nova igreja no centro da cidade e em 1377 foi lançada a pedra fundamental. Para a igreja foram concebidas três naves principais de mesma altura e uma única torre.
•- A Catedral foi consagrada no ano de 1405, no entanto, danos estruturais começaram a surgir devido principalmente a altura das naves e ao peso do pavimento. Para resolver os problemas estruturais foram adicionadas uma centena de colunas nas naves laterais.
•- Já em 1531 os cidadãos de Ulm, adeptos do Protestantismo, paralisaram as obras até o fim do movimento Reformista e novamente em 1543 antes que o campanário atingisse a altura de 100 metros.
•- Em 1817 as obras foram retomadas e finalmente em Maio de 1890 a Catedral foi concluída.
•- A Catedral de Ulm sobreviveu praticamente incólume aos bombardeamentos durante a Segunda Guerra Mundial, embora 80% do centro histórico da cidade tenha sido desvastado.

Mosteiro da Batalha
Gótico Português
 Marca da nossa independência, face ao poder dos Castelhanos.
· 1385 – D. João I – vitória de Aljubarrota.
· Diferente altura entre a nave central e a nave lateral, não sendo significante.
· Em planta de cruz latina, a igreja revela o apego à tradição do gótico mendicante português. Trata-se de um templo de 3 naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as laterais de igual profundidade (as mais interiores no enfiamento das colaterais; as exteriores deitando para o braço final do transepto), todas elas precedidas de um tramo recto (ligeiramente prolongado na capela-mor). 
· Arcobotantes em cima das naves laterais, 2 andares.
· Capela do Fundador.
· Sistema de vãos de grande dimensão (perecem mais altos do que são).
· Gablete (término da janela até onde acaba o frontão).
· Excesso de decoração.
· Sucessão de luzes acompanhadas pelo vitral.
 Cabeceira
· Dinamismo que constitui o gótico.
· Capelas inacabadas.
Entrada Lateral
· Pormenores do edifícios exagerados.
· Arcobotantes abertos.
· Janela com renda no meio.
· Expressão decorativa.
Cobertura
· Abóboda de penetrações laterais (ou abóboda estrelada – mais abatida que as do gótico), do gótico tardio.
Claustro
· Com galerias muito altas, muito abertas e de grande dimensão, galerias com arcos com uma altura muito significativa.


















sábado, 1 de dezembro de 2012

Aula de comparação de edifícios Góticos

Tal como foi sugerido por vós na última aula, iremos então fazer uma aula de comparação de vários edifícios Góticos Europeus com o caso português do Mosteiro da Batalha. 
Decidi introduzir o Gótico alemão, porque a Catedral de Ulm é a igreja mais alta do mundo.
Deixo-vos os links para conhecerem os edifícios que vamos analisar. 


http://www.mosteirobatalha.pt/pt/index.php

http://www.notredamedeparis.fr/ 

http://winchester-cathedral.org.uk/

http://www.sacred-destinations.com/germany/ulm-munster

Desejo-vos um excelente fim-de-semana.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mosteiro da Batalha, Igreja de S. Domingos de Elvas, Igreja de S. Francisco de Estremoz, Igreja de Sta. Maria do Olival em Tomar e Igreja de S. João Baptista em Tomar.

29-Novembro-2012
Sumário: Mosteiro da Batalha, Igreja de S. Domingos de Elvas, Igreja de S. Francisco de Estremoz, Igreja de Sta. Maria do Olival em Tomar e Igreja de S. João Baptista em Tomar.
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Mosteiro da Batalha
· Marca da nossa independência, face ao poder dos Castelhanos.
· 1385 – D. João I – vitória de Aljubarrota.
· Diferente altura entre a nave central e a nave lateral, não sendo significante.
· Em planta de cruz latina, a igreja revela o apego à tradição do gótico mendicante português. Trata-se de um templo de 3 naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as laterais de igual profundidade (as mais interiores no enfiamento das colaterais; as exteriores deitando para o braço final do transepto), todas elas precedidas de um tramo recto (ligeiramente prolongado na capela-mor). 
· Arcobotantes em cima das naves laterais, 2 andares.
· Capela do Fundador.
· Sistema de vãos de grande dimensão (perecem mais altos do que são).
· Gablete (término da janela até onde acaba o frontão).
· Excesso de decoração.
· Sucessão de luzes acompanhadas pelo vitral.
Cabeceira
· Dinamismo que constitui o gótico.
· Capelas inacabadas.
Entrada Lateral
· Pormenores do edifícios exagerados.
· Arcobotantes abertos.
· Janela com renda no meio.
· Expressão decorativa.
Cobertura
· Abóboda de penetrações laterais (ou abóboda estrelada – mais abatida que as do gótico), do gótico tardio.
Claustro
Com galerias muito altas, muito abertas e de grande dimensão, galerias com arcos com uma altura muito significativa.
Igreja de S. Domingos de Elvas
 http://www.pbase.com/image/96960620                                                                 

Actualmente só existe a cabeceira como havia na origem; Um dos mais desenvolvidos na Arquitectura Mendicante;
Cinco capelas, ajudam a perceber a verticalidade dos mendicantes;
Cabeceira escalonada: feita da escala maior para a escala menor;
Capela-mor: mais alta, mais larga, mais profunda;
Na Arquitectura medieval, as capelas laterais eram sempre iguais umas às outras, não se notava esta diferenciação;
Usualmente as capelas estão fisicamente separadas, mas neste caso à uma ligação entre estas:
Valor simbólico: estão a considerar que a capela-mor não se esgota em si própria, mas prolonga-se para as capelas laterais, realçando a sua importância;
Elementos ligados como de um todo de tratasse;
Aspecto que só se verifica nos edifícios mendicantes;
Os outros edifícios passaram a adoptar esta técnica da capela escalonada, dai  a importância dos mendicantes no desenvolvimento da Arq. Gótica;
- Interior:
Naves alteradas no séc. XVI;
Cabeceira: parte pequena de ligações das capelas, está sempre presente;
Capelas escalonadas com dimensões diferentes, percebendo-se o interior pela dimensão das entradas;
A porta anuncia a dimensão e a importância da capela / diferença de escala;
- Arquitectura mendicante: simples, barata, pobre e modesta;
– Preocupação curiosa uma vez que a abertura destas passagem e o próprio escalonamento da cabeceira eram muito difíceis de fazer;
- Abóbada com penetrações laterais;
- A cabeceira é o único elemento onde os mendicantes cedem ao gótico internacional. Abertura de vãos de carácter vertical, embora simples e cuidados, sem grande exuberância, que possibilitam uma luz simples e com pouca dinâmica.

Igreja de S. Francisco de Estremoz
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Francisco_(Estremoz)#Galeria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Francisco_(Estremoz)#Galeria
- Fachada alterada no Barroco
- Interior:
Nave central com iluminação a nível superior através de janelas na fachada;
- Aqui não se usa a pedra na totalidade do edifício;
As paredes são de alvenaria e depois caiadas de branco, o que permite uma maior leveza;
Mais simples e barato, devido também à cobertura em madeira;
Parede branca, mais luz e caracter de leveza;
A luz é moderada, controlada e sem excessos;
- Aberturas muito pequenas, quase insignificantes, não era preocupações dos mendicantes;
- Edifício com três capelas;
- Diferenças em relação aos edifícios do norte: não se utiliza a pedra, esta aqui só serve de suporte, utilizando-se a alvenaria e madeira, para criar maior leveza; e as do sul têm ainda menos aberturas que as do norte.

Igreja de Sta. Maria do Olival (Tomar)

- Igreja não mendicante, mas feita segundo o modelo deste, não tendo qualquer diferença para estas;
- Igreja pequena e simples, com três naves;
- A cabeceira é igual a uma cabeceira mendicante e as capelas comunicam entre si;
- Fachada:
Tem um grande portal com gabelete: prolongamento do portal fora do arco, de modo a aumentar a verticalidade;
Grande rosácea. Esta e o gabelete são as únicas características não mendicantes;
- O nome mostra que não é mendicante, se fosse teria de chamar-se S. Domingos, S. Francisco ou Sta. Catarina.

Igreja de S. João Baptista (Tomar, séc. XV)


- Edifício não mendicante, embora possua características deste;
- Mesmo tipo de aberturas nas naves central e laterais;
- Edifício muito simples, mais que os mendicantes;
- Interior: idêntico aos mendicante, com paredes de alvenaria, cabeceira mais pequena, com capelas também mais pequenas;
- Não existe passagem entre as capelas;
- Cobertura em madeira;
- Vãos pequenos e capiteis pobres tal como nos mendicantes;
- Simplicidade notória nos capiteis das colunas;
- Edifício com alguns erros:
– Arcos com medidas diferentes entre si;
– Vãos desenquadrados com os arcos;
– Notória falta de formação de quem constrói;
Muitos destes edifícios são feitos por voluntários que ajudam sem receber nada em troca;
– Se a cobertura fosse em pedra o edifício desmoronava-se.



























sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mosteiro de Alcobaça e Sé de Évora

22-Novembro-2012
Sumário: Mosteiro de Alcobaça e Sé de Évora
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Mosteiro de Alcobaça (finais do séc. XII)

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alcoba%C3%A7a.mosteiro.view.castello.jpg                                


- 1º Edifício Gótico em Portugal, pertencente ao Gótico Vertical;
Mandada realizar pela ordem de Cister, apostada na verticalidade e num edifício com qualidade;
- Gótico muito decorado e sóbrio;
- Arquitectura de grande qualidade, a verticalidade é sugerida de um modo puro, sem truques;
- Fachada alterada no séc. XVIII;
- Grande rosácea (simples, mas com grande escala, permite entrar muita luz);
- Torres alteradas;
- Alguns elementos barrocos;
- Contudo, o perfil da Igreja manteve-se inalterado;
- Edifício muito alto, monumental;
- Altura do portal ultrapassa dois pisos normais (portal simples, sem decoração, mas monumental, vive da escala);
- O convento é muito vasto;
- Igreja e claustro;
- Antigo refeitório:  típico de um edifício experimental, visível na dimensão dos contrafortes;
- Paredes muito esventradas, com muitos vãos devido à abobada gótica no interior. Só foi possível paredes assim porque tem contrafortes fortíssimos (de origem Românica), de grande dimensão:
- Grande preocupação e falta de confiança nos novos sistemas construtivos: ainda não havia certeza em algumas novas técnicas. Nova arquitectura, novos métodos, dai o exagero dos contrafortes.
- Fachada de um dos topos do transepto dividido em duas partes, no sentido transversal, embora não seja ao meio, como duas naves;
- De um lado tem aberturas românicas e do outro tem aberturas góticas: talvez se deva ao facto de ter demorado 50 anos a ser construído, passaram diversas pessoas pela sua construção;
- Capela-mor - cabeceira:
Contraforte gótico: semelhantes aos românicos mas mais estreitos, menos pesados, denominados butareus,
    depois deste butareu (é só uma diminuição do Românico) surgiu o arcobotante (mais delgado, com arco), que é colocado nos pontos de maior carga, contrariando o sentido de desmoronamento lateral:
- Zona mais evoluída: cobertura, vãos, janelas esguias e muito abertas (permite boa entrada de luz);
- Edifício fortificado com merlões e ameias na cobertura;
- Singularidade nesta arquitectura cisterciense, uma vez que está feito em Portugal e seguiu a tendência do que se fazia na época;
- Claustro inferior, do séc. XII e o superior do séc. XIV;
- A diferença de altura entre as naves laterais e a central é pouco significativa;
- Pormenor “pouco gótico”, a nave central deve ser muito mais alta do que as laterais, de modo a acentuar a verticalidade;
- Envolve problemas técnicos de modo a segurar a nave central, por vezes faziam-se duplos arcobotantes para segurar a nave;
- Neste edifício optou-se por subir as naves laterais em relação à central, o que é raro no Gótico;
- Apesar disto não se perde a verticalidade, a nave central é muito alta e as naves laterais como também são estreitas e altas conferem uma grande verticalidade;
- Interior:
- Grande em altura, comprimento e largura;
- Uso de abobada gótica, entre cada tramo existe um cruzamento de arcos;
- Mísula: elementos salientes dos pilares que estão colocados junto ao solo, de modo a receber as cargas de peso;
- O facto de se localizarem mais a cima serve para enfatizar a verticalidade;
- Pilares enormes e fortíssimos;
- Arquitectura muito limpa, com formas quase secas;
- Arquitectura constituída apenas por elementos arquitectónicos essenciais: paredes e coberturas;
- Luz límpida e suave, sem vitrais;
- Nave lateral:
- Quase à altura da nave central, sendo raro haver na Europa naves laterais tão altas;
- Grande verticalidade devido ao facto de ser muito estreita
- Arcos cruzados entre cada arco conferido pelos pilares. Conferem mais pontos de descarga;
- A parede, a certa altura deixa de servir de estrutura;
- Forma simples e austera de acordo com a decoração dos elementos;
- Pequenos elementos decorativos (capitéis) no topo dos pilares;
- Funcionam de contrafortes à nave central;
- Arquitectura com carácter, dignidade e apelativa aos céus;
- Não se trata de um edifício para multidões, abria ao publico apenas em alguns dias especiais, era frequentado apenas pelos monges;
- Acústica muito acentuada, fabulosa;
- Capela-mor:
- Muito alta, quase da altura da nave central;
- Abobada muito dividida e com muitos arcos, permite muitas aberturas;
- Arcos muito finos, altos e estreitos conferem grande elegância;
- Luz de grande simplicidade, muito homogénea, devido à abóbada ser muito nivelada;
- É fortificada, o que é raro na Arquitectura Cisterciense (nos outros países não usavam fortificações); 
- Todos os elementos são de grande qualidade e simples, verdadeiros: nada é supérfluo;
- A igreja de Alcobaça estava fechada ao público, funcionando apenas para os monges. Só abria em dias importantes. A sua escala não era para multidões, vinha do conceito dos Cistercienses.
Sé de Évora (séc. XII a XIII)   


Segundo edifício do gótico vertical em Portugal;
- Tradição e inspiração francesa;
- Lembra a sé de Lisboa, com duas torres, apesar desta ser um edifício românico. Essa semelhança evidencia-se na composição da fachada;
- Edifício de transição, evidente nas torres, que são diferentes (uma românica e outra gótica com aberturas);
- Deve-se ao facto de terem havido diferentes trabalhados e diversos métodos;
- Características do “Bom Gótico”;
- Pórtico decorado com figuras embebidas nos pilares;
- Aposta na verticalidade, nos capitéis dos pilares, através destes elementos;
- Edifício alto, mas não muito alto (semelhante à altura da Sé de Lisboa);
- No interior a ideia de verticalidade é conferida pela relação largura/altura;
- Edifício de dois andares (os edifícios internacionais, teriam até quatro andares). O 2º andar tem uma galeria semelhante à galeria da Sé de Lisboa;
- Edifício extremamente iluminado;
- Abóbada gótica;
- Na zona do cruzeiro (onde dá-se o cruzamento da nave central com o transepto) foi construída uma grande lanterna (cúpula), conferindo um sentido de verticalidade;
- É semelhante às que se faziam em França, com inúmeras aberturas, que criam um jogo de luz, e elementos verticais;
- Luz divina: vem do alto;
- Zona simbólica, de transição do espaço do povo para espaço divino;
- Utilização do vitral: muda o sentido da luz, mais dinâmica;
- Grande postura vertical, vê-se o mosteiro a muitos quilómetros de distância;
- Aberturas do claustro maiores do que em Alcobaça (Gótico mais evoluído);
- No interior do claustro, nota-se a verticalidade e a presença de muitas janelas;
- Dois arcos cruzam-se dentro do tramo de maior capacidade de descarga.
- Nota: A Sé é uma igreja episcopal, não de convento, mas também têm claustro porque o bispo tem um tipo de colégio de padres que o acompanham.