6 - Junho - 2013
Sumário: Parque das Nações - Da regeneração à inovação urbana (continuação).
Pavilhão do Conhecimento, Torre Vasco da Gama, Gare do Oriente, Fil, Casino de Lisboa e Campus da Justiça.
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Pavilhão do Conhecimento
O Pavilhão de Conhecimento Ciência Viva, obra do
arquitecto João Luis Carrilho da Graça, edifício baptizado como Pavilhão do
Conhecimento dos Mares, situado contiguo à alameda central e à doca, resulta da
intersecção de dois volumes um vertical e outro em posição horizontal, sendo
que este ultimo é rasgado por um pátio central de acesso e o volume horizontal permanece
assente sobre uma estrutura que permite a simulação de suspensão que permite
uma grande continuidade urbana. O betão branco é a imagem característica do
edifício, dando-lhe uma identidade luminosa e límpida.
Relativamente ao pátio este dá acesso ao volume
horizontal através de uma rampa revestida a liós. O edifício mantém uma grande
operacionalidade.
Torre Vasco da Gama
Edifício emblemático é a Torre Vasco da Gama, trata-se
de uma torre panorâmica localizada contigua à Avenida João Pinto Ribeiro,
representa o símbolo maior da Expo’ 98, na comemoração dos 500 anos da
descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama. Metaforicamente
o corpo elegante da Torre representa uma vela, estratégicamente colocada nas
margens do rio, representando a ligação dos portugueses ao mar. A Torre tem um
restaurante no topo num volume panorâmico de alto valor contemplativo em que se
abarca o oceano e parte significativa da região de Lisboa.
O branco é a cor predominante na estrutura metálica
tubular metaforicamente ligada à cor e luminosidade lisboeta, e ainda os vidros
verdes da plataforma estão directamente conotados com a cor do rio. Na sua base
a Torre tem uma volumetria que se expande em direcção ao mar destinada a espaço
expositivo.
Gare do Oriente
A importância da Gare do Oriente é notável trata-se de
uma grande estação transversal, preconizada de uma maior acessibilidade ao
oriente lisboeta, projecto de Santiago Calatrava. Esta plataforma permite a interligação
de diversos serviços de transporte, que inclui duas avenidas e uma praça. A
área está coberta com diversos elementos em aço que simulam uma estrutura
arbórea, isto no cruzamento das oito linhas, para os restantes transportes
existe uma cobertura em arco organizado numa zona de galeria. A Gare do Oriente
é um núcleo bastante dinâmico do Parque das Nações permitindo uma eficiente
ligação da cidade metropolitana à gare.
FIL - Feira internacional de Lisboa
A Feira Internacional de Lisboa é importante para o
desenvolvimento económico da cidade. A FIL é um projecto dos arquitectos
Barreiros Ferreira e França Dória, teve inauguração em Março de 1999.
A entrada dá-se por um grande hall a Sul do edifício
integrando dois pisos, em que o piso térreo dá acesso aos pavilhões dedicados à
exposição entre serviços de acreditação, correios, tesouraria, entre outros, e
o piso superior dedicado às salas de imprensa e vip.
O parque das exposições é composto por quatro
pavilhões metálicos com uma área de 10.000 metros quadrados cada um, com
grandes vãos e um grande pé-direito permitindo montar diversos tipos de
estruturas. Junto às entradas dos pavilhões encontram-se zonas comerciais, e
ainda restauração e cafetarias. A FIL é um equipamento flexível capacitado para
albergar grandes eventos.
Casino de Lisboa
Tal como a FIL, o Casino de Lisboa abriu ao público em
2006 no coração do Parque das Nações defronte para o Tejo. Está integrado num
projecto hoteleiro com quatro unidades, envolto de equipamentos culturais e de
lazer. Situa-se precisamente no lugar onde em tempos na Expo’ 98 se erguia o
Pavilhão do Futuro, é um edifício com uma fachada de uma arquitectura depurada
viva por elementos luminosos de alta tecnologia. A nível da materialidade o aço e o vidro são
os actores principais do edifício. O edifício foi concebido para albergar um
grande leque de eventos de animação. O edifício possui um Arena Lounge como
núcleo central do edifício e uma esplanada rotativa desencadeando um cenário de
múltiplas perspectivas do edifício, ainda possui bares e restaurante e o
pragmático auditório dos oceanos uma grande sala de espectáculo, e ainda uma
galeria de arte, que expõe emblemáticas obras de arte.
Campus da Justiça
Também no Parque das Nações se encontra actualmente o
Campus da Justiça, o que engrandeceu e revitalizou a zona Oriente. Trata-se de
um conjunto edificado composto por onze edifícios projecto do arquitecto Nuno
Leónidas e Frederico Valssassina, apesar de não terem sido projectados para o
efeito, tinham sido estruturados para escritórios, tornou-se uma verdadeira
cidade judiciária inaugurada em 2009, congregando todos os serviços
institucionais relativos à justiça outrora espalhados pela cidade, como tribunais,
notários, serviços centrais do Ministério da Justiça. Os edifícios protagonizam
uma imagem adquirida através do vidro e das lâminas de betão o conjunto de
edifícios tornou-se importante para a dinamização urbana do Parque das Nações.
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